terça-feira, 20 de novembro de 2012

Finalização do curso online

Olá, leitores.
 
Quero dizer neste relato, em primeiro lugar, que, embora a internet faça parte de minha vida acadêmica, ela foi, neste curso, um ótimo instrumento de aprendizado: refleti sobre e pratiquei antigos conhecimentos, que andavam esquecidos ou, devido à busca pela praticidade, foram deixados de lado; aprendi coisas novas (ah, a construção do "bendito" blog: agora estou craque!) e as experiências em sala de aula que foram relatadas e, o melhor de tudo, conheci vocês.
Em segundo lugar, gosto de pensar que o que aprendi melhora minhas práticas, melhora minha vida, melhora a vida de meus alunos. Para eles, o uso das mídias eletrônicas é cultural, nasceram e cresceram em meio a elas. Porém, como a maioria dos jovens, consumistas, não sabem aproveitar esse recurso além das redes sociais ou do "copiar e colar", ou seja, não o utilizam para o aprender acadêmico, a favor de si mesmos, de seu enriquecimento escolar e cultural. Mesmo assim, acredito, que, em um futuro não muito distante, professores dedicados, conscientes e (bem) preparados, conseguirão colocar o computador a serviço da escola, do aprendizado.
Espero que mais cursos como este sejam disponibilizados à rede, pois, cada cursista, com seus objetivos e necessidades diferentes, tenho certeza, fez um curso proveitoso e enriquecedor.
Abraços a todos.

Claudia.

RELATO: 

Olá colegas e tutora, 
Eu aprendi muito com esse curso e me dediquei bastante, mas valeu todo o meu esforço. Decidi fazer o curso, porque no contexto da cibercultura, as novas tecnologias da informação e da comunicação começam provocar mudanças nas maneiras de ensinar e aprender. E eu não queria ficar indiferente à tais mudanças. Lembrar-se de como fui alfabetizada e ler as experiências do primeiro contato com a leitura das pessoas do grupo, foi um mergulho ao meu passado. Tenho um pouco de dificuldade com o uso da Internet, mas as orientações contidas nas instruções do curso, a ajuda dos colegas e o apoio da tutora, contribuíram para o meu bom desempenho no curso. Precisei ler muito para fazer as minhas discursivas e construir o texto jornalístico, pois sou professora de Educação Física e não tenho muita facilidade para expor as minhas ideias. Achei muito gratificante e interessante participar dos Fóruns-debates, onde aprendi muito e troquei experiências com o grupo. Construção do Blog, ah! Esse Blog deixou quase todos do grupo muito preocupados. Mas valeu! Eu aprendi a trabalhar com mais essa ferramenta, pois eu não tinha ideia de como construir um. Tudo o que aprendi nesse curso me leva a refletir a minha prática pedagógica e compartilhar com os meus alunos para obter novos resultados no ensino-aprendizagem. Vou indicar o curso para outros professores e estou ansiosa para fazer o próximo. 
Quero agradecer a contribuição de todos os colegas da Turma 36 e ao apoio da tutora Liliane. Um grande abraço a todos.
-Margarete Constantino Rosa

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Olá, leitores:

Os textos Aprender a ler e a escrever, Sonhos e livros e Doces recordações, foram criados em resposta à atividade que teve como proposta redigir um depoimento sobre experiências com a escrita, que fizessem parte de nossa memória. Os texto seguintes, respondem à atividade de criação de texto, também, a qual envolvia uma notícia dirigida ao público das classes A e B, com roteiro predeterminado, acompanhado de nossa apresentação pessoal.

Perfil

Priscila Aparecida Dias Salgado (Cursista)



Meu nome é Priscila, nasci em Guaratinguetá- SP em 1988, sou professora na SEESP desde 2006 quando iniciei a minha carreira dando aulas eventuais. Atualmente, trabalho na cidade de São José dos Campos- SP, ingressei neste ano de 2012 como professora de Filosofia, disciplina na qual me formei em 2008 pela UNISAL- Lorena. Sou uma pessoa bastante extrovertida, gosto de viajar e conhecer lugares históricos. Sou roqueira, pela música e pela causa. Gosto de ajudar as pessoas, porém sou muito desconfiada de pessoas que tiram proveito do trabalho alheio. Tenho como apresentação de meus perfis virtuais a seguinte descrição: Professora de Filosofia. Mãe coruja. Esposa Apaixonada. Sistemática. Musical. Irônica. Crítica. Chata de vez em quando. Boba por natureza ;)

Falecimento do Deputado Odair Costa.
O deputado federal Odair Costa foi encontrado morto hoje pela manhã em sua casa na região sul de São Paulo, os médicos confirmaram que ele foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O deputado faleceu na porta da casa de seu caseiro, onde pretendia pedir ajuda. 
O caseiro Paulo Silva e sua esposa Gloria Maria Silva, disseram ter encontrado o deputado já morto na porta de sua casa, hoje pela manhã. As testemunhas acreditam que ele teria ido pedir ajuda, pois já não estava se sentindo bem, e após apertar a campainha da casa, não resistiu e caiu na soleira da porta. Glória relatou que após se levantar para se dirigir às suas atividades diárias, escutou a campainha e desceu logo para ver o que era, quando abriu a porta, encontrou o deputado Odair, já caído e sem atividade cardíaca, olhou às redondezas da casa e constatou que não havia ninguém e num momento de desespero, chamou seu marido Paulo e discou para a polícia. A polícia compareceu ao local, juntamente com o corpo de bombeiros, onde foi constatado que não houve crime, e o corpo do deputado foi conduzido ao IML, onde teve o diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral). O corpo será velado no Palácio dos Bandeirantes no bairro Morumbi, primeiramente, em uma cerimônia particular, para parentes e amigos e depois, aberto ao público.
O deputado federal Odair Costa foi encontrado morto hoje pela manhã em sua casa na região sul de São Paulo, os médicos confirmaram que ele foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O deputado faleceu na porta da casa de seu caseiro, onde pretendia pedir ajuda. 
O caseiro Paulo Silva e sua esposa Gloria Maria Silva, disseram ter encontrado o deputado já morto na porta de sua casa, hoje pela manhã. As testemunhas acreditam que ele teria ido pedir ajuda, pois já não estava se sentindo bem, e após apertar a campainha da casa, não resistiu e caiu na soleira da porta. Glória relatou que após se levantar para se dirigir às suas atividades diárias, escutou a campainha e desceu logo para ver o que era, quando abriu a porta, encontrou o deputado Odair, já caído e sem atividade cardíaca, olhou às redondezas da casa e constatou que não havia ninguém e num momento de desespero, chamou seu marido Paulo e discou para a polícia. A polícia compareceu ao local, juntamente com o corpo de bombeiros, onde foi constatado que não houve crime, e o corpo do deputado foi conduzido ao IML, onde teve o diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral). O corpo será velado no Palácio dos Bandeirantes no bairro Morumbi, primeiramente, em uma cerimônia particular, para parentes e amigos e depois, aberto ao público.                                                                                    
                                                                                            Priscila Dias

domingo, 4 de novembro de 2012


Sou Claudia De Nardi Moraes, professora de Português da rede estadual há 15 anos, tenho licenciatura plena em Português/Inglês e Mestrado em educação. Encaro meu trabalho com muita seriedade, mas não perco o bom humor. Gosto muito de música, cinema, teatro, livros, passeios, viagens e da cidade de São Bernardo do Campo, lugar onde vivo e trabalho.
Morre, aos 68 anos, ex-candidato tucano à prefeitura de São Paulo.
 
Menos de uma semana após o encerramento do segundo turno das eleições, foi confirmado o falecimento do ex-candidato à prefeitura de São Paulo, José Serpa. O corpo foi encontrado pelo prefeito eleito em São Paulo, Ferdinando Shabbab, na porta de sua residência, localizada no condomínio Alphaville 1, região de Barueri, SP. O prefeito petista, em estado de choque, declarou que estava à mesa, durante o café da manhã, quando foi anunciada a presença do ex-candidato psdbista, que portava uma carta de recomendação indicando José para a presidência do sindicato dos metalúrgicos do ABC, na cidade de São Bernardo do Campo (SP), para que fosse assinada pelo colega petista, Ferdinando Shabbab. Assim que Ferdinando chegou à porta, encontrou José Serpa caído e pensou tratar-se de alguma das brincadeiras costumeiras do colega, devido ao resultado das eleições e, por isso, demorou alguns minutos para perceber que José estava desacordado e, aparentemente, morto. Diante da gravidade do ocorrido, Ferdinando chamou a polícia e pediu socorro ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o qual chegou imediatamente. Não encontrando nenhuma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) funcionando na região, o SAMU recorreu aos serviços da Assistência Médica Ambulatorial (AMA), mas, infelizmente, os médicos encontraram Serpa já sem vida, vitimado por uma parada cardiorrespiratória. O corpo será velado e enterrado no cemitério público da Vila Carlinha, na Zona Leste de São Paulo, no jazigo pertencente à família Serpa.

sábado, 3 de novembro de 2012

Texto jornalístico para as classes A e B


Professor morreu no Tênis Clube 

 O famoso professor de tênis de quadra, Frederico Vasconcelos, 37 anos, morreu esta manhã no Tênis Clube no bairro de Ipanema no Rio de Janeiro. Segundo o relato do funcionário e zelador do clube, o senhor José Maria dos Santos, 53 anos, logo pela manhã ele estava limpando os banheiros do clube, quando ouviu alguém bater na porta, abriu-a e encontrou o professor caído na soleira da porta, já quase sem pulsação, olhou para os lados para pedir ajuda, mas não havia ninguém. Correu e ligou para a central de polícia. Quando a polícia chegou, o professor já estava morto. O seu corpo foi encaminhado para a autópsia, onde foi constatado que a causa da morte foi um aneurisma cerebral. O corpo segue para Florianópolis (SC), a sua cidade natal, onde será cremado.

-Margarete Constantino Rosa

Texto de apresentação pessoal

MARGARETE CONSTANTINO ROSA (Cursista) 

Olá! Sou Margarete, professora com Licenciatura Plena em Educação Física. Trabalho na rede estadual há vinte e dois anos. Já trabalhei como Coordenadora Pedagógica no Ensino Fundamental I e atualmente estou lecionando para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Nas horas livres adoro ficar com a minha família, ler e viajar. Moro e trabalho em Sorocaba. Espero aprender bastante e trocar experiências com os outros cursistas.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Doces Recordações


Olá turma! Como é gostoso recordar o nosso tempo de criança e aluno. Os meus pais sempre me incentivaram muito à leitura, apesar deles só terem cursado o Ensino Fundamental I. Mas a minha grande inspiração para a leitura era a minha tia, ela lecionava a disciplina de Língua Portuguesa e me dava muitos livros. Ganhei a coleção inteira dos Contos de Fadas, li mais de uma vez cada um deles. Ela me levava na escola com ela, eu gostava de pegar os livros  e copiar as histórias. Desde então eu já falava que queria ser professora.
Mas um livro que marcou a minha infância foi: O Caso da Borboleta Atíria. Eu vivia toda a história, ficava imaginando a transformação da lagarta na linda borboleta e me imaginava naquele bosque. Fiquei encantada com a história, depois tivemos que entregar um resumo e também apresentar a história oralmente. A partir daí não parei mais de ler. Li muitos romances, suspenses como o Reverso da Medalha, O Outro Lado da Meia Noite. Era um atrás do outro. 
Para mim a leitura amplia e diversifica os conhecimentos, nos dá liberdade para sonharmos, nos leva à lugares imagináveis e fantásticos. Este leque de opções que a leitura me proporciona me faz uma pessoa diferente e com novas visões e opiniões.

-Margarete Constantino Rosa

Sonhos e livros


Olá amigos!!!
Ao ler e ouvir os depoimentos das personalidades e de alguns de meus colegas, pude me lembrar do início de meu processo de alfabetização. Em casa não havia muitos livros e o que me distraia eram as histórias de contos de fada que passavam na TV Cultura, nossa como eu gostava de assistir aos contos e me imaginar dentro deles, de tanto entusiasmo, eu queria escrever e desenhar minhas próprias estórias, o meu sonho era ter uma máquina de escrever para que eu pudesse produzir meus próprios livros. Lembro-me muito bem de uma maquininha de escrever que vi no centro da cidade quando passeava com minha mãe, nossa ela me encantou. Em algumas de suas teclas havia pequenas esculturas de ratinhos vestindo roupinhas, o que fazia toda a diferença e tornava tudo mais mágico. Eu queria muito aquela maquininha, pois, acreditava que ela faria com que eu me tornasse uma escritora, porém, minha mãe nunca pode comprá-la, pois era cara. Mas minha imaginação me ajudava muito a realizar meus sonhos de menina, mesmo sem a máquina, eu produzia meus livros, em folhas de cadernos velhos. Desenhava e coloria tudo, assim como os livros que eu via dos contos de fada. Eu sempre gostei muito de escrever, mesmo não sendo uma boa escritora, em minha adolescência continuei a escrever, só que nessa época o que me embalava eram os poemas, nesses até que eu levava jeito. ;) 

                                                                                           Por Priscila Dias

sábado, 20 de outubro de 2012

Aprender a ler e a escrever

É mesmo interessante lembrar o início de algo que parece já ter nascido com a gente. Minha mãe costumava dizer que aprender a ler e a escrever era como um milagre: íamos para a escola sem saber nada e voltávamos de lá escrevendo e lendo.

Como sou a caçula de três irmãos, comecei a frequentar a escola conhecendo letras, números, meu nome, entre outras coisas, porque os mais velhos me ensinavam, brincando, usando o material didático com o qual todas as crianças eram alfabetizadas: a cartilha Caminho Suave. Na escola, os textos repetitivos, que serviam como exercícios de fixação, já eram meus conhecidos.

Em casa, a leitura era algo comum, era mesmo uma das opções de lazer. Não se tinha dinheiro para gastar com livros novos, mas o vendedor ambulante que passava na porta de casa, aceitava o pagamento parcelado para a aquisição da enciclopédia Conhecer e da coleção do Sítio do Picapau Amarelo, ambos de capa vermelha com letras douradas, o que os tornavam sedutores aos meus olhos e aos de meus irmãos. Os deliciosos livros de Maurice Leblanc, Arsène Lupin, versão francesa do inglês Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle, também fizeram parte de minha formação leitora, não por escolha, mas, sim, porque não me importava por ler livros que outros já haviam lido.

Mais tarde, recebíamos em casa livros comprados pelo catálogo do Círculo do livro, os quais também eram vendidos por ambulantes e pagos em pequenas parcelas. Esses também fizeram parte da formação leitora de meus filhos, pois os tenho até hoje. Sem mencionar os gibis (com linguagem formalíssima, com exceção do quack!) do Tio Patinhas e Pato Donald e (os informais, perseguidos pelos professores) Mônica e Cebolinha...

É, já estão sentindo o cheirinho de naftalina, não é? Ok.

Mas, o importante disso tudo, é saber que posso influenciar outras pessoas a conhecer o mundo da leitura, o mesmo mundo que faz parte da minha vida, da vida da minha família, que nos une, que promove conversações infindáveis.

Assim, considero-me feliz por trabalhar apresentando esse caminho a muitos, mesmo que apenas alguns queiram trilhá-lo.

Claudia De Nardi Moraes

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

trouxeste a chave?



Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
 
 
Carlos Drummond de Andrade, in A procura da poesia